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quinta-feira, 30 de abril de 2009

A Grande Mentira




Uma das mais surpreendentes tendências recentes é o apoio dado por muitos cidadãos europeus e americanos ao "direito de retorno" dos refugiados palestinos para Israel. O que é surpreendente nessa proposta, expressa pelas numerosas cartas e comentários publicados ultimamente pelos jornais, é a tentativa de dar aos palestinos um "direito" que jamais foi desfrutado por algum outro grupo de refugiados no decorrer da história.



A maioria das pessoas que escreve a respeito não tem consciência disso, mas trata-se apenas de uma das muitas táticas para que a "grande mentira" se perpetue – ou seja, qualquer mentira, por mais absurda que pareça, acabará sendo acreditada, se for repetida muitas vezes. Certamente seria difícil encontrar outras alegações que podem ser tão facilmente rebatidas como a idéia de que refugiados têm tido o "direito de retornar" para seu território original.



A história do século XX é uma grande lição sobre a falsidade dessa reivindação. Vejamos alguns exemplos:



– Milhões de muçulmanos fugiram da Índia para o Paquistão após os sangrentos conflitos de 1947. A Índia não apenas os privou da cidadania, como também os proibiu, através de sua Constituição, de voltarem para lá. Em momento algum alegou-se que aqueles muçulmanos tinham "direito de retorno".



– Após a II Guerra Mundial, a Checoslováquia expulsou de seu território todos os alemães que lá residiam. Mas ninguém sugeriu que os milhões de alemães que viviam na região dos Sudetos tinham o "direito de retorno". Em 1997, a Alemanha assinou um tratado concordando que a expulsão não seria revogada.



– Quando os comunistas assumiram o poder no Vietnã, milhões de pessoas fugiram em barcos e a maioria acabou sendo levada para os EUA. Ninguém insinuou que eles tinham "direito de retorno".



– Nos cinco primeiros anos após seu restabelecimento em 1948, Israel recebeu cerca de 500.000 refugiados judeus – cerca de 50% eram sobreviventes do Holocausto e o restante vinha dos países árabes.



– Um número similar de pessoas chegou nos três anos seguintes. Como resultado, a nova população do Estado de Israel já havia dobrado em 1953 e triplicado em 1956. Mesmo assim, ninguém jamais sugeriu que esses refugiados tivessem um "direito de retorno" para os seus países de origem.



Na verdade, nenhum desses refugiados chegou a receber alguma compensação financeira – outro "direito inalienável" exigido pelos palestinos. Existem muitos outros exemplos semelhantes. Por que, então, os refugiados palestinos teriam esse direito garantido inquestionavelmente, algo que qualquer outro grupo de refugiados jamais recebeu?



A melhor explicação consiste de uma circunstância que também é peculiar aos palestinos. Diferentemente do que aconteceu no caso da maior parte dos outros refugiados, os países para onde os palestinos fugiram recusaram-se a acolhê-los, preferindo que ficassem em campos de refugiados, para assim encorajar o sentimento antiisraelense.



Os muçulmanos que fugiram para a Índia tornaram-se cidadãos do Paquistão. Os alemães dos Sudetos foram totalmente absorvidos pela Alemanha. Os vietnamitas que fugiram nos barcos são agora cidadãos produtivos dos Estados Unidos. Os refugiados judeus que vieram dos países árabes estão integrados em Israel.



Mas os palestinos, cuja fuga é de responsabilidade direta dos árabes, devido à sua decisão de declarar guerra a Israel ao invés de aceitar a divisão proposta pelas Nações Unidas, continuam nos campos de refugiados depois de 52 anos.



A Jordânia chegou a conceder cidadania aos refugiados palestinos que recebeu, mas não fez esforço algum para retirá-los dos campos. Por isso os campos de refugiados ainda estavam cheios quando Israel conquistou a Margem Ocidental do Jordão em 1967, depois de 19 anos de domínio jordaniano.



Ainda assim, aqueles que fugiram para os territórios controlados pela Jordânia tiveram sorte, pois os que foram para o Líbano, por exemplo, além de não receberem a cidadania, também foram privados dos direitos civis mais básicos, como a proibição de exercerem mais de 70 profissões.



Ironicamente, o único país que tentou melhorar a situação dos refugiados [palestinos] foi Israel. Em Gaza, por exemplo, 36.000 refugiados foram removidos para alojamentos melhores em 1973, antes que a pressão internacional e as ameaças da OLP contra os refugiados interrompessem esse processo.



O elemento mais impressionante nessa história de negligência é o papel dos próprios palestinos. A maioria dos refugiados esteve sob o governo palestino autônomo nos últimos anos – mesmo que a Autoridade Palestina (AP) não tenha gasto nenhum centavo dos milhões de dólares de ajuda internacional recebidos para melhorar as condições de vida deles. Aparentemente a AP também prefere deixar o seu povo sofrer para fazer propaganda de sua causa.



É impossível não ter pena dos refugiados que, graças à insensibilidade de seus companheiros árabes, têm vivido na miséria nos últimos 50 anos. Mas isso não dá a eles o "direito de retorno", algo que não foi concedido a nenhum outro grupo de refugiados na história.



A única solução justa para o problema é que o mundo árabe, particularmente o futuro Estado Palestino, os absorva – assim como Israel tem feito com todos os refugiados judeus do mundo desde 1948. (The Jerusalem Post).



Que história impressionante! Seria de se esperar que os meios de comunicação investigassem com profundidade a verdadeira situação dos refugiados palestinos e a divulgassem para todo o mundo. Trata-se de uma situação incomum, que realmente nunca aconteceu antes, mas a mídia continua silenciosa a respeito, repetindo simplesmente a frase da OLP: "direito de retorno".



Mas há algo mais envolvido além de uma disputa entre judeus e árabes. Trata-se de um conflito global: o mundo é contra os judeus.

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