quarta-feira, 17 de junho de 2009

Carter - O antissemita

Os palestinos da faixa de Gaza são "tratados mais como animais do que como seres humanos", disse nesta terça-feira o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, em visita à região.


Em visita ao território palestino controlado pelo movimento islâmico radical Hamas, Carter condenou a operação militar de Israel em janeiro passado (que deixou cerca de 1.400 mortos) e o bloqueio imposto ao território.


"Eu entendo que até mesmo papel e giz-de-cera são tidos como um perigo à segurança", ele disse à população em um gabinete das Nações Unidas. "Eu procurei uma explicação para isto quando eu me encontrei com as autoridades israelenses e não recebi nenhuma porque não há explicação."


Ali Ali/Efe
O ex-presidente americano Jimmy Carter planta uma árvore na Cidade de Gaza e diz que palestinos são tratados como animais
O ex-presidente americano Jimmy Carter planta uma árvore na Cidade de Gaza e diz que palestinos são tratados como animais

Israel estreitou um bloqueio em Gaza em 2007, quando o Hamas tomou o controle após a derrota do rival Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas --favorável a um acordo de paz com Israel.


Em dezembro do ano passado, as forças israelenses bombardearam e depois invadiram Gaza, devastando sua já precária infraestrutura. Desde então, Israel bloqueou importações de combustíveis, cimento e outras mercadorias à população de 1,5 milhão de palestinos, dizendo que o Hamas poderia utilizar muitos itens para propósitos militares.


Carter, um democrata, disse que o que ele mesmo pôde observar é que quase não há reconstrução em Gaza em cinco meses. "Nunca antes na história houve uma ampla comunidade como esta sendo atacada brutalmente por bombas e mísseis para depois ser privada de reparos", ele disse.


"Isso é muito angustiante para mim", declarou aos jornalistas enquanto observava uma escola destruída durante a guerra de 22 dias que Israel lançou em Gaza em resposta ao lançamento de foguetes contra a fronteira israelense.


"Preciso conter as lágrimas quando vejo a destruição deliberada que foi lançada contra esse povo", acrescentou. "Essa escola foi destruída deliberadamente por bombas de F16 fabricados em meu país", admitiu ainda.


"A única forma de evitar que esta tragédia se repita é conseguir que os palestinos e Israel acertem uma paz genuína", destacou o ex-presidente, que conduziu o histórico acordo de paz de 1979 entre o Estado hebreu e o Egito.


Carter, 84, passou mais tempo como ativista de direitos humanos do que na Casa Branca, onde esteve de 1977 a 1981. Ele ficou conhecido como o presidente americano mais franco sobre o conflito no Oriente Médio, visto por muitos israelenses como um crítico severo.


Colisão


No fim de semana, Carter afirmou que Israel está no caminho para um confronto com seu principal aliado, os Estados Unidos, se não acabar com a expansão das colônias na Cisjordânia, segundo declarações divulgadas pelo jornal israelense "Haaretz".


Questionado sobre se Israel se dirige para uma "colisão frontal" com os EUA neste tema, Carter respondeu afirmativamente.


O princípio de "dois Estados é insignificante comparado [ao das] colônias", acrescentou, em referência à proposta acordada em Anápolis (EUA), em 2007, que prevê a criação de um Estado palestino para a obtenção da paz entre israelenses e palestinos.


Estado palestino


O chefe de governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, disse a Carter que o movimento islâmico aceita a criação de um Estado palestino nos territórios ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias, que aconteceu em 1967.


O dirigente palestino, que se reuniu com Carter em Gaza, afirmou que "se existe um projeto realista para resolver a causa palestina com o estabelecimento de um estado nos territórios ocupados em 1967 e com plena soberania, nós o apoiaremos".


"Estamos tentando fazer avançar o sonho de ter nosso próprio estado independente, com Jerusalém como capital", afirmou Haniyeh, em entrevista coletiva junto ao ex-presidente americano.


As declarações de Haniyeh foram feitas depois que o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse neste domingo, pela primeira vez desde que assumiu o cargo, no final de março, que aceitaria a criação de um Estado palestino. Netanyahu condicionou, no entanto, o estabelecimento desse Estado a uma série de requisitos, como a que obriga que o território seja "desmilitarizado" e reconheça "Israel como um Estado judaico".



Comentário: Esse Carter realmente é um animal antissemita, foi por isso que não foi reeleito.

Um cara que escreve sobre o oriente médio sem nada saber a respeito.

Que ilude seus leitores dizendo que os palestinos não fizeram nada, esqueceu dos foguetes que jogaram durante oito anos. Realmente é muito triste ver que uma besta dessas já foi presidente do EUA

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