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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Os Amigos de Lula e do PT

Depois que 40 diplomatas da União Européia juntaram-se à iniciativa do Reino Unido de abandonar o auditório durante o discurso de Mahmoud Ahmadinejad contra Israel na véspera do dia em que os judeus relembram seus seis milhões de mortos no Holocausto, Sergio Widder, representante do Simon Wiesentahl Center na América Latina, conseguiu capturar a imagem mais grotesca do “Circo Durban II”: um dos 180 membros da entourage-de-choque do Presidente iraniano agrediu verbalmente o Prêmio Nobel de Literatura e sobrevivente do Holocausto, Elie Wiesel, com gritos histéricos de “Sio-nazista”, em clipe postado no YouTube sob o título de Elie Wiesel Verbally Abused as “Zio-Nazi” by Ahmadinejad Entourage at Durban II:



Da suposta “Conferência contra o racismo” ausentaram-se nove países que a consideram ilegítima: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Holanda, Israel, Itália, Nova Zelândia e Polônia.


De fato, a Conferência é financiada, conforme dados fornecidos pela UN Watch, pela Rússia, pela China, pela Suíça e diversos estados islâmicos que, sob o pretexto de lutar contra o racismo, desejam somente atacar Israel através de protestos de cunho anti-semita, ou seja, assumindo o racismo como se fosse o anti-racismo. Nunca George Orwell foi tão atual…



O Brasil logo receberá com honras de Estado o Presidente do Irã, cujo regime financia grupos terroristas, fuzila homossexuais, apedreja mulheres “adúlteras”, promove em todas as mídias comparações de judeus a porcos, macacos e cachorros, nega o Holocausto, prega varrer Israel do mapa, etc. A propósito dessa visita e da participação do Brasil no “Circo Durban II”, o jornalista Reynaldo Azevedo publicou em seu blog na Veja on line uma lista com nomes e funções dos 33 membros da expressiva Comitiva Brasileira que viajou a Genebra para gastar um pouco das nossas abundandes verbas públicas em atividades muito proveitosas para todos os brasileiros dessa mesma lista.



Um dos materiais distribuídos pelas Comitivas Brasileiras que se deslocam até essas conferências “contra o racismo” para nos representar e tratar dos nossos problemas mais urgentes relativos ao tema proposto é o panfleto produzido pela CNAB-Brasil (Congresso Nacional Afro-Brasileiro) intitulado Down with the Nazi-Israel Apartheid.



O documento não traz data, e provavelmente foi confeccionado para Durban I, já que faz uma referência a Ariel Sharon. Longe de tratar do racismo no Brasil e das questões que interessam - ou deveriam interessar - aos afro-brasileiros, o panfleto concentra-se na repetição das surradas e vergonhosas comparações do Exército israelense às tropas SS e de Israel ao Apartheid sul-africano, “legitimadas” pela declaração anti-semita de Nelson Mandela destacada em epígrafe.



Em sua política de aproximação com ditaduras, partidos e regimes comprometidos com o terror, como na assinatura de sucessivos acordos do PT, do PDT e do PCdoB com o Partido Baath da Síria, o Brasil demonstra caminhar por uma senda perigosa: a Administração Lula, por um lado, prestigia a comunidade judaica, a fim de paralisar suas críticas e desmobilizá-la, e, por outro, aninha nas salas secretas do poder grupos exóticos que adotam o anti-semitismo (o “socialismo dos idiotas”) a fim de arregimentá-los, a cada confronto, na defesa de seus aliados islâmicos na luta que se quer “anti-racista” e “anti-colonialista”, e que integra, na verdade, a escalada mundial de um novo fascismo.


É isso que as organizações brasileiras vão fazer lá fora com o nosso dinheiro.


O que uma organização de defesa aos negros tem a ver com judeus? É por isso que esse país está deste jeito. Ninguém faz o que tem que fazer. Todo mundo quer aproveitar para viajar e não fazer nada.




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