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segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Esquerda na Europa

Às vésperas de eleições gerais na Alemanha e na Grã-Bretanha, e da votação que renovará 736 cadeiras do Parlamento Europeu, em junho, cientistas políticos questionam qual é o maior problema: a crise do capitalismo ou a dos partidos de esquerda do continente?

Cientistas políticos consultados pelo Estado compartilham o diagnóstico: exceção feita à Espanha, os partidos progressistas não oferecem ao eleitorado ideias concretas para superar a turbulência e a direita.

A França é um exemplo da situação da esquerda europeia. O governo do presidente Nicolas Sarkozy, um líder impopular e representante da direita clássica, se mostra desconectado dos interesses da população. Já no Partido Socialista francês (PS), maior agremiação à esquerda, não há líder algum.

É na Itália, porém, que a esquerda vive sua situação mais dramática. Parte de seu inferno astral teve início quando o Partido Democrático (PD) - uma fusão de ex-comunistas e sociais-democratas -, decidiu não se aliar aos partidos minoritários mais radicais.

O resultado foi a derrota de Valter Veltroni, ex-prefeito de Roma, na disputa de 2008 com o conservador Silvio Berlusconi - coligado com a Liga Norte, um movimento de matizes fascistas -, e a perda de cadeiras no legislativo.

MEU COMENTÁRIO: o que está acima é a parte inicial de matéria do Estadão deste domingo. Entretanto, quem escreveu esta reportagem ainda acredita que partidos ditos de "esquerda" são "progressistas", como crê também que são "revolucionários".

Mesmo assim a matéria revela um dado significativo: o esquerdismo na Europa está em frangalhos.

Moral da história: o que sobrou da idiotia esquerdista está na América Latina.

Blog Aluisio Amorim

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