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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Terroristas na América do Sul

Chamamos a atenção para o momento atual, que nos leva aos problemas que se observam mundo afora e a ligação que possam ter no seu conjunto. Em Buenos Aires um grupo ligado à esquerda, e aos movimentos islâmicos, a Frente de Ação Revolucionária - FAR, atacou uma manifestação judaica pelos 61 anos do restabelecimento de Israel, e houve, inclusive, tentativa de atingir sinagogas.


Buscas policiais na séde do grupo encontraram armas e fotos de Hugo Chávez. Aqui, no Brasil um grupo nazista, depois de cometer assassinato de um casal em Curitiba, levantou o fio da meada da existência articulada de nazistas em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, que também pretendiam atacar sinagogas. Em Nova Iorque, foi descoberto um grupo de criminosos, convertidos ao islamismo quando se encontravam na prisão, que planejavam atacar aviões, judeus e sinagogas. Em Caracas, já haviam atacado sinagogas e propriedades judaicas, já as chamando de patrimônio islâmico. Ahmadinejad não veio ao Brasil por não poder calar a mídia que condenava suas posições e pela cobertura dada aos protestos da juventude judaica e de vários outros grupos, judaicos e não judaicos, que são contra a discriminação e defendem os direitos humanos, todos contra a presença de Ahmadinejad no Brasil.


Enquanto Israel comemora os 42 anos da reunificação de Jerusalém, a Autoridade Palestina lançou uma campanha de mentiras sobre Jerusalém, negando qualquer conexão do judaísmo com a ‘Cidade Santa’, que é apresentada como muçulmana, contra todos os fatos históricos, campanha para demonizar Israel, e fazer o país, e Jerusalém, como apenas de origem islâmica, há mais de 3000 anos, quando o islamismo tem somente 1400 anos. Essa campanha, utilizando todos os meios de comunicação, incluindo a TV, acabará gerando um ódio religioso da população palestina e que levará a mais terror contra Israel. E é campanha de Mahmoud Abbas, dito moderado, não devendo ser creditada ao Hamas.


As diferenças entre o novo governo americano e o novo governo de Israel afloraram no encontro do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Natanyahu, com o Presidente americano, Barak Obama, apesar da convergência de propósitos, e sentiu-se que a política americana estaria disposta a sacrificar Israel para salvar sua situação no Iraque e no Afeganistão-Paquistão. A política de dois Estados para dois povos, foi simplificada para dois Estados somente. A política do fim do terror para depois implantar dois Estados para dois povos, foi simplificada em dois Estados já. Depois de criado um Estado, poderá o mesmo fazer alianças com outros Estados contra Israel, como Irã, e aí como fica Israel?


As autoridades americanas exigem a retirada dos assentamentos judeus existentes na chamada Margem Ocidental, o que seria uma limpeza étnica. Por que judeus não poderiam permanecer num Estado Palestino se o quiserem? Nesse caso, objeta Liberman, o Ministro do Exterior israelense, deveria haver reciprocidade – retirada dos árabes de Israel. Existem precedentes, como em Chipre e vários outros casos onde ocorreram permuta de populações. E a política americana de apaziguamento do Irã, aguardando até o fim do ano, quando o Irã já terá armas nucleares, visto que já tem mísseis que alcançam Israel e a Europa, significa perigo para Israel, pois o Irã não faz segredo desejar varrer Israel do mapa.


Tudo isso exige uma vigilância permanente e demonstração vibrante, como a dos jovens, aqui no Brasil, que afastaram a vinda de Ahmadinejad, para afastar o perigo e derrotar o antissemitismo. O que ocorreu aqui mostra que Sim, nós podemos!


Herman Glanz

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