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sábado, 20 de junho de 2009

Cuidado com a Bolivia!


Não vi repercussão no Brasil e estou longe para poder comprovar por observação direta. Mas a fonte é a Fox News. Nina Zimmet, repórter, escreveu algo que é de interesse direto do Brasil e que é necessário confirmar com urgência: a Bolívia pode se transformar em foco de atividades extremistas.


O país tem cerca de 9 milhões e 800 mil habitantes, sendo 96% de católicos e cerca de 5%, um tantinho menos, de protestantes. Cerca de 15% são brancos, 30% quéchuas, 23% aymará, 30% mestiços de brancos e índios. Cerca de mil muçulmanos são a possibilidade de transformar o país em foco de extremismo islâmico na América do Sul.


Os muçulmanos são imigrantes. Citando o Centro de Informações Abertas (Open Source Center) da Diretoria Nacional de Inteligência dos Estados Unidos, Nina afirma que líderes de tal pequena comunidade mantêm ligações com o Irã e grupos radicais palestinos dos territórios ocupados por Israel. São motivo de preocupação e estão sob atenção dos agentes secretos.


Existem organizações islâmicas ativas que denunciam políticas americanas. Eles estariam convencidos de que a América do Sul é aberta à retórica antiamericana.Mahmud Amer Zbusharar, como fundador do Centro Islâmico Boliviano, foi o construtor da primeira mesquita em Santa Cruz, de onde partem atitudes antiamericanas. Um texto assinado por Isa Amer Quevedo, no site do centro, critica os americanos pelo ataque ao Taleban no Afeganistão depois do atentado das Torres de Nova Iorque.


Em entrevista, Ausayin Salguerro, líder muçulmano, clama para que palestinos sustentem sua luta contra Israel. O Quartel General da Assembleia Geral Mundial da Juventude Islâmica (WAMY) opera junto ao CIB. É grande a lista de nomes de indivíduos com associação ou posições extremistas. Ray Walser, do think thank americano Heritage, diz que são possíveis fontes de agentes de ações extremistas por serem tão pouco conhecidos.


As relações da Bolívia com os Estados Unidos são péssimas. O presidente Evo Morales expulsou o embaixador americano em 2008. A Bolívia rompeu relações com Israel. Ahmadinejad, o presidente iraniano, determinou investimentos de milhões no país e Morales chegou a anunciar que irá construir nova embaixada em Teerã.


O dinheiro do Irã é visto como inspiração para que grupos extremistas criem bases na Bolívia. Diz Marisa Porges, ex-consultora de antiterrorismo do Departamento de Defesa americano, que iniciativas de ajuda social chegam a inspirar inclinações extremistas e até violência e radicalização da massa. “O objetivo da revolução iraniana não se restringe ao país. Implica a obrigação de propagá-la”, sugere.


E há outro aspecto a ser considerado: a América do Sul é atração para emergentes. Rica em potencial produtivo de alimentos a matérias primas de fundamental importância, é de interesse de China, Rússia e Índia, não só do Irã. Superada a crise, acesso a tal potencial será disputado por todos.


Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel



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