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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Hesbolah perde eleição no Libano

O Líbano é um país de dez mil quilômetros quadrados e quatro milhões de habitantes que contém todas as questões do Oriente Médio. Centenas de milhares de palestinos estão sob condição de refugiados.



Renasceu depois da 1ª Guerra Mundial Guerra Mundial em uma decisão da França que recebeu um mandato da Liga das Nações, precursora das Nações Unidas. Tornou-se independente em 1943, com um “sui-generis” sistema democrático.


Realizam-se eleições livres, como no domingo, porém, o presidente tem de ser católico maronita, o primeiro ministro e chefe do governo deve ser um muçulmano da seita sunita, já o presidente da Assembléia Legislativa tem de ser um xiita e assim por diante.


Durante longo prazo, a divisão dos 128 lugares da Assembléia Legislativa era de seis cristãos para cinco muçulmanos. Em certo ponto explodiu guerra civil que durou 25 anos até terminar num acordo da divisão da Assembléia igualmente entre cristãos e muçulmanos.


No pleito os 600 candidatos registrados dividiram-se entre a “Frente 14 de Março” de simpatizantes dos Estados Unidos e congregando os sunitas e varias seitas cristãs. E “Frente 8 de Março”, de maioria xiita tendo um líder católico maronita de aliado. É a frente dominada pelo Hizbaláh,Partido de Deus,com sua milícia mais poderosa e bem armada do que as forças do governo. É para o Irã. Foi um pleito para o povo escolher entre o Ocidente e o Irã. Os Estados Unidos deixaram claro que suspenderiam toda a assistência econômica na hipótese da vitória
da “Frente 8 de março”.


Em 2005, as forças sírias estacionadas no país que praticamente dominavam foram forçadas pela chamada Comunidade Internacional a se retirarem.Desde então forte segmento da sociedade civil viu a possibilidade de um novo contrato social, uma ordem de mais unidade.Mas seria essencial o desarmamento do Hezbollah para que existissem as condições de liberdade para o debate.O Partido de Deus rejeitou tal hipótese.


Na madrugada, antes de resultados oficiais, o porta-voz do Hezbollah previa que seu lado fora derrotado. Vencera a Frente liderada por Hariri, filho de primeiro ministro assassinado. Seria igualmente derrota do Irã, pois fracasso do presidente Ahmadinejad.


A previsão é a de que os resultados eleitorais levarão o país a um período de instabilidade até a formação do novo governo. Até um novo conflito pode acontecer, escreve Ayten Tartici, do Conselho de Relações Exteriores dos Estados Unidos.

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