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terça-feira, 28 de abril de 2009

West Bank ou Cisjordânia

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Amaioria das pessoas não entende o conflito israelense e palestinos. Aqui colocamos a parte que está em disputa. São terras administradas em parte pela autoridade palestina e parte por Israel. Note: Juridicamente ainda não pertencem a ninguém, nem a palestinos e nem a israelenses.
Significa que ainda não existe uma palestina com estas terras, e significa que também não foram anexadas por Israel. Aqui em baixo se fala de Cisjordânia, mas também é chamado de West Bank, ou margem ocidental do rio Jordão.

A Cisjordânia ou Margem Ocidental é um território sob ocupação de Israel, reclamado pela Autoridade Palestiniana e pela Jordânia, situado na margem ocidental do rio Jordão. É limitado a leste pela Jordânia e a norte, sul e oeste por Israel.

Até 1948, correspondia a parte da Palestina que posteriormente foi dividida em três partes: uma parte passou a integrar o Estado de Israel e as duas outras, Faixa de Gaza e a Cisjordânia, ambas de maioria árabo-palestina, deveriam integrar um Estado palestino, a ser criado conforme resolução das Nações Unidas, com a anuência da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Todavia, em 1967, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram ocupadas militarmente por Israel, após a Guerra dos Seis Dias. Posteriormente algumas porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana, mas Israel mantém o controlo das fronteiras e está actualmente a construir um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental ao seu território.

A Cisjordânia conta com uma população de 2.535.927 de habitantes, dos quais 2.171.927 são árabes palestinianos e 364.000 colonos judeus (incluem-se neste número os colonos de Jerusalém Oriental).

Em 1947 a população da Cisjordânia era de 400 mil habitantes. Como resultado da Guerra árabe-israelense de 1948, terminada em 1949, a população árabe que habitava o território que atualmente corresponde a Israel fugiu, e cerca de 300 mil árabes se fixaram na Cisjordânia. Em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias e a ocupação militar de Israel da Cisjordânia, novamente verificou-se um êxodo de cerca de 380 mil árabes, principalmente em direção à Jordânia.

A população árabe é na sua maioria muçulmana sunita, com uma minoria cristã (ortodoxa grega e católica romana). Cerca de 17% da população da Cisjordânia é praticante do judaísmo. Cerca de metade dos habitantes da Cisjordânia têm menos de 15 anos, sendo a esperança média de vida na Cisjordânia de 73,27 anos.

O árabe é a língua mais falada no território, seguido do hebraico, que é falado pela população judaica e falado por muitos árabes. A língua inglesa é entendida e falada por alguns sectores da população.

As crianças judias dos colonatos são educadas em escolas que seguem o sistema educativo israelita, enquanto que as crianças árabes são educadas de acordo com um sistema desenvolvido pela Autoridade Nacional Palestiniana, que desde 1994, e em resultado dos Acordos de Oslo, tem a educação como sua responsabilidade (entre 1967 e 1994 o currículo estudado pelos alunos árabes era semelhante ao da Jordânia). Algumas organizações cristãs possuem escolas privadas em cidades da Cisjordânia.

Existem hoje em dia 12 universidades palestinianas na Cisjordânia. Algumas são o resultado da evolução de algumas instituições educativas que existiam antes da invasão militar de 1967 e outras surgiram depois desta data. As principais universidades da Cisjordânia são a Universidade de Birzeit (a mais prestigiada), a Universidade de An-Najah (com maior número de alunos, 9500 alunos em 2003/04), a Universidade de Belém (parcialmente financiada pelo Vaticano e da responsabilidade dos Irmãos lassalistas) e a Universidade de Hebrom. A Universidade Aberta Al-Qubs oferece cursos através do método de educação à distância. As universidades foram encerradas por Israel durante a primeira Intifada, retornando gradualmente as suas actividades em 1991.

Na Cisjordânia encontram-se locais que são sagrados tanto para o judaísmo, como para o islão e o cristianismo, principalmente após a saída dos judeus do Egito, para a conquista de Canaã sob a liderança de Moisés e seu sucessor, Josué.

Em Hebrom, uma das quatro cidades sagradas para os judeus, encontra-se a Gruta de Macpela, onde se acredita estarem sepultados os três patriarcas, Abrãao, Isaque e Jacob, e as suas esposas, Sara, Rebeca e Léia. O local é venerado por judeus e muçulmanos e sobre este ergue-se a mesquita de Ibrahim (Abraão).

Em Belém ergue-se a Igreja da Natividade, construída segundo a tradição no local onde Jesus nasceu. Na estrada que liga Belém a Jerusalém encontra-se o Túmulo de Raquel.

Em Jericó, destaca-se o Monte da Tentação, identificado como o local onde o Diabo tentou Jesus, oferecendo-lhe todos os reinos do mundo.

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