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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Hesbollah na América Latina

A atividade nefasta do Hezbollah na América do Sul está bem documentada. Ele esteve por trás dos dois ataques terroristas mais devastadores na História do continente: os bombardeios à embaixada de Israel e ao centro da comunidade judaica em Buenos Aires no início dos anos 1990.

O Hezbollah também estabeleceu presença significativa na tríplice fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai), usando empresas locais, tráfico de drogas e redes de contrabando e lavagem de dinheiro para operações terroristas em todo o mundo.

Desde os ataques de 11/9 nos EUA, os governos locais da tríplice fronteira e de outros países, como Chile e Colômbia, monitoraram e descobriram parte da ampla rede do Hezbollah ativa no continente. No entanto, apesar de algumas prisões de ativistas no Paraguai, Brasil e Chile, principalmente por crimes econômicos ou narcotráfico, essa grande rede do Hezbollah continua ativa no continente.

O foco maior na tríplice fronteira depois do 11/9 levou o Hezbollah a mudar suas operações para levantar fundos para outros países da América Latina. Em junho de 2005, a polícia equatoriana desmanchou uma rota internacional de cocaína comandada por Rady Zaiter, dono de restaurante libanês em Quito suspeito de levantar dinheiro para o Hezbollah. A investigação equatoriana levou a prisões de 19 pessoas no Brasil e EUA.

Em 2001, o Corpo Técnico de Investigação Colombiana (CTI) prendeu Mohammed Ali Farhad, empresário libanês com ligações com o Hezbollah por conseguir contrabando de cigarros no total de US$ 650 milhões e operação de lavagem de dinheiro entre Ipiales, Colômbia e portos no Equador.

Em outubro de 2008, investigadores americanos e colombianos desbarataram um grupo internacional de tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro para os Estados Unidos, Europa e Oriente Médio que supostamente usou parte dos lucros para financiar o Hezbollah. Autoridades prenderam, pelo menos, 36 suspeitos, incluindo um chefe libanês acusado em Bogotá, Chekry Harb, que usou o nome falso "Talibã".

Em junho de 2008, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos congelou bens de dois venezuelanos depois de tê-los acusado de apoiar o Hezbollah. Ghazi Nasr al Din, diplomata da embaixada da Venezuela no Líbano, é acusado de usar sua posição em embaixadas no Oriente Médio para levantar fundos para Hezbollah e discutir questões operacionais com autoridades mais experientes da milícia. Em janeiro de 2006, o diplomata facilitou a viagem de dois representantes do Hezbollah.

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